sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Quinta Sessão
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Descobri que: "[Me] sinto bem ao tocar e ser tocado; sinto-me vivo. Quero fazer algo, mas depois apercebo-me que já não quero. Mostro que quero e espero."
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3 coisas que que ficam das 2 ultimas sessões:
1- Processo: aquilo que está aberto à mudança. O ser humano é um sistema aberto.
2- Relações: eu não estou separado dos outros. Devo ser capaz de ver diferença onde há semelhança e ver semelhança onde há diferença.
3- Ser Total: viver implica integrar emoção, pensamento, fisicalidade e influências sociais.
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E a agora? Não sei qqual é a minha zona!!
Gostava de continuar a trabalhar com o grupo.
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Sérgio
sábado, 20 de fevereiro de 2010
uma conversa
Que tipo de olhar? Olhar para vêr o quê? Quando olho, o que procuro reparar, notar, anotar, dar valor?
Assim, em primeira análise surgiram-me alguns destes “olhares” possíveis, ainda que, pela natureza deste projecto penso que podemos deixar que a intuição nos conduza esse olhar, que deixemos que nos chegue o que tiver de chegar, podendo depois ir ajustando a procura e feedback consoante as necessidades específicas de cada momento.
Alguns aspectos a serem observados:
- que tipo de indicações são dadas para cada exercício e que enunciados proporcionam um melhor entendimento da proposta
- testemunhar o percurso individual de cada participante e de que forma é que ele se desenrola.
- que características de presença aparecem em determinados estados
- que princípios estão por trás dessas qualidades de presença
- de que formas um possível espectador se poderia relacionar com estes “objectos”
- que experiências reais me acontecem a mim enquanto observo, para onde é que a minha imaginação é levada
- que relações faço com outras situações, objectos artísticos, pensadores, histórias da vida, etc.
- entre tantas outras coisas que nos vêm à mente e que podemos anotar e partilhar se nos parecerem pertinentes...
maria lemos
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Algumas ideias que ficam...
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Gostaria de expor algumas ideias que fui retendo das sessões que tivemos até ao momento.
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1º A palavra "beleza" é apenas um rótulo para definir a essência das coisas. E o que é a essência das coisas? É quando se tira tudo o que é supérfluo. E o que é supérfluo? Será tudo que nos impede de experienciar o momento presente. E o que é o momento presente? É tudo. Nada existe a não ser um eterno momento presente. O momento presente é a beleza. Veremos "beleza" se conseguirmos experienciar este processo interminável.
António Variações relata, numa música, a angústia de não conseguir viver o momento presente:
"Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar"
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2ºAceitação: parece ser um requisito para a plena vivência do momento presente. O que é a aceitação? É a inexistência de atrito, o "deixar fluir", o "libertar-se dos bloqueios". Que tipos de bloqueios existem? Existem pelo menos 3 tipos de bloqueios: 1) biológico (ex. uma deficiência motora pode impedir a expressão através de certos movimentos); 2) Psicológico (ex: se tiver medo de mostrar quem sou, vou restringir a minha expressão) e 3) Social (ex: o racismo/idadismo/sexismo podem ser impedimentos à expressão).
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3ºO Amor como Atitude. Há quem lhe chame de Amor incondicional, isto porque não há condições que possam afectar a pessoa que nutre tal afecto. Parece que é muito difícil amar assim, mas talvez não seja impossível porque outros já o conseguiram. O amor como atitude não tem um objecto especifico (como o amor romântico, fraternal, etc.) porque tudo que existe é objecto desse sentimento.
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Sérgio.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
2a sessão do Ciclo de conversas com pessoas sentadas em círculo
A conversa será moderada por Paulo Duarte sj.
http://www.youtube.com/watch?v=cGkIsR5zH1A
2º dia do atelier
Eu, que observo, sou também levada por essa escuta tranquila que acalma os pensamentos, envolvida pelo som, pela voz que vai enumerando com um tempo próprio as diferentes partes do corpo, e pela imagem constante dos corpos deitados no chão.
Fico sempre surpreendida uma vez e outra e outra perante o quanto a dança dá a vêr relativo ao que se passa no interior. É tão evidente por vezes a transição entre o fazer superficial ou o fazer entregue, digamos. Por ser um assunto tão delicado e de tanta subtileza é-me bastante difícil encontrar as palavras que mais apropriadamente descrevem a experiência.
A beleza aqui, neste exercício, não reside, penso eu, naquilo que se pretende projectar, uma vez que essa faceta não é foco da atenção dos participantes, mas no que ressalta e se torna visível resultado de uma experiência íntima com o próprio corpo.
Exercício 2
Escrevi apenas: pequenas descobertas tornam-se delícias, primeiro só nossas, depois partilhadas.
(é belo? ou é bom? ou é engraçado? Mais do que a coisa em si é a expeiência que tenho da coisa)
Exercício 3: E se a beleza já se encontrar aqui?
Deixar ecoar a questão no corpo: a possibilidade de usar este momento para encontrar respostas experienciais à pergunta, respostas que se actualizam a cada instante.
Aproveito para dizer também um obrigada aos participantes e à teresa mpor poder testemunhar as vossas descobertas pessoais neste dia...
maria lemos
domingo, 7 de fevereiro de 2010
BEM VINDOS!
Olá Participantes do 3º Atelier de Pesquisa Coreográfica Projecto B.
Será a estreia deste Atelier para um público não profissional do espectáculo, estou mesmo muito curiosa de onde me/nos vai levar esta viagem.
Este espaço e tal como todo o resto do Projecto B, espera que se apropriem dele.
Bom mergulho!
Teresa