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Gostaria de expor algumas ideias que fui retendo das sessões que tivemos até ao momento.
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1º A palavra "beleza" é apenas um rótulo para definir a essência das coisas. E o que é a essência das coisas? É quando se tira tudo o que é supérfluo. E o que é supérfluo? Será tudo que nos impede de experienciar o momento presente. E o que é o momento presente? É tudo. Nada existe a não ser um eterno momento presente. O momento presente é a beleza. Veremos "beleza" se conseguirmos experienciar este processo interminável.
António Variações relata, numa música, a angústia de não conseguir viver o momento presente:
"Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar"
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2ºAceitação: parece ser um requisito para a plena vivência do momento presente. O que é a aceitação? É a inexistência de atrito, o "deixar fluir", o "libertar-se dos bloqueios". Que tipos de bloqueios existem? Existem pelo menos 3 tipos de bloqueios: 1) biológico (ex. uma deficiência motora pode impedir a expressão através de certos movimentos); 2) Psicológico (ex: se tiver medo de mostrar quem sou, vou restringir a minha expressão) e 3) Social (ex: o racismo/idadismo/sexismo podem ser impedimentos à expressão).
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3ºO Amor como Atitude. Há quem lhe chame de Amor incondicional, isto porque não há condições que possam afectar a pessoa que nutre tal afecto. Parece que é muito difícil amar assim, mas talvez não seja impossível porque outros já o conseguiram. O amor como atitude não tem um objecto especifico (como o amor romântico, fraternal, etc.) porque tudo que existe é objecto desse sentimento.
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Sérgio.
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