sábado, 14 de novembro de 2009

Os meus comenarios sobre algumas partes da experiencia obtida.

Devido a uma enorme existencia de falta de tempo vejo-me obrigado a comentar este blog só agora, após todo o processo finalizado. Peço desde já desculpa a todos por esta enorme falha minha, ainda fui mantendo a Teresa a par do que escrevia no meu livrinho de apontamentos, mas pronto de qualquer forma aqui vai:
vou começar por falar num dos primeiro exercicios, experienciado no dia 5/11, onde o 'e se...' proposto é: 'e se.. cada cm2 do nosso corpo expressa-se beleza?'
''O clima criado, e depois de sintetizada a predisposição para a tentativa de execução de um exercicio onde nos confrotamos com a ideia de tudo, e simplesmente nada, o movimento, os pequenos pormenores serem parte dessa beleza que se pretende encontrar, verificamos a existencia de uma confiança tal que nos faz estar atentos aquilo que o nosso corpo quer fazer, é criada uma intenção no movimento que o torna simplesmente belo.
Esta é a parte em que nos apercebemos que não há lugar para uma 'tentativa de ser' mas sim 'ser mesmo'.
depois da experimentação deste exercicio, desperta-se para mim a relevancia da intenção e interiorização do pressuposto: 'e se...eu...' quando se esta para ser, tem que se ser mesmo. Ali, naquele determinado espaço e momento, abstraido do que nos rodeia e das possiveis discriminações, é necessário nao ter a intenção de mostrar, mas sim realmente senti-lo.''

Outros dos meu comentarios é a um dos exercicios, no qual o objectivo era tentar reconhecer beleza no corpo de outros. O comentario da marilia a este exercicio referenciou parte do que vai surgir no meu comentario pois lá para o meio tvemos uma situação comum a ambos que foi bastante estranha.

E se o meu corpo reconhece beleza no corpo de outros?
A tentativa interiozada de tentar retirar uma perspectiva positiva, daquilo que é observado, fez-me que, como o simples, racionando de forma diferente, se pode tornar tão belo.
'os pequenos detalhes que podem tornar algo magnifico.'
De certa forma para mim, não foi facil 'tornar' belo, tudo aquilo que me rodeava, ate consegui interioriza-lo, mas perde-lo tambem foi muito facil com um simples virar de costas da Melanie, que de certa forma me transmitiu rejeição, coisa á qual eu nao lidei muito bem com a situação.
O tipo de reacção certamente , como em tudo, é influenciado por experiencias de vida anteriores.
Durante a experiencia o sentimento altera-se na minha opinião, essencialmente devido a uma associação livre patente no nosso inconsciente com aquilo que foi outrora experienciado. O receio de ser rejeitado, a necessidade do proximo, e a forma como lida-mos com as nossas relações conjugais são aqui experienciadas. A confiança no próprio e a falta dela, assim como a confiança no outro.
e... perante as vivencias e acontecimentos daquele determinado momento.
quando realmente o meu corpo sente essa beleza existente no corpo de outro, forma-se um sentimento insaciante de me colocar numa predisposição tal para ele onde ai ja não responde o consciente, mas sim o biológico. A entrega é tal que ambos os corpos racionam por um só e ambos os pensamentos reflectem o que sera benefico a ambos.
Depois de uma pequena conversa com a Teresa onde ela realçou um determinado momento durante a execuçã do exercicio em que a Marilia se coloca sobre mim e eu não ter aceitado aquele gesto, em que de certa forma, o sentimento obtido pelo observador se tornou de rejeição. Após esta observação, pus-me a pensar, terei tido esta atitude devido a uma falta de interiorização do pressuposto correcto e do pretendido, pois se realmente tivesse interiorizado o sentimento proporcionado resultaria povavelmnete num sentimento de entrega, e não de repulsa. Mas ai, ponho-me realmente a pensar: terá sido uma má interiorização do pressuposto, ou será aquela a forma como lido com quem de mim se aproxima. possuindo todo aquele brilhar no olhar?
Poderei ter achado aquela atitude alsa, o que fez com que de certa forma tivesse alguma repulsa? ou poderá ser um mecanismo de defesa, de desvalorização do outro para manter a minha propria segurança sentimental?
Acho que depois de tudo, este exercicio e esta decomentarização, se tornou para mim não só uma mera tentativa de experimentação, mas sim, uma auto-analise do meu consciente e inconsciente á forma como lido com possiveis relações.

''objecto de introspecção'...


e por fim, peço desculpa por qualquer erro gramatical ou semântico, isto é apenas um brainstorm feito e expelido pela minha mão direita a pegar numa caneta numa das viagens de comboio comuns no meu quotidiano entre S.Bento e Espinho. ideias desorganizadas, directamente do que mais se aproximam do meu inconsciente.

1 comentário:

  1. gostava que tivesses reclamado este espaço mais cedo pois ele pertencia-te também, considero que teria sido importante para ti e todos. Mas pelo menos a ele vieste dar, já é um começo.

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